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O Blog do David González Castro

InfoJobs Brasil. As chaves de um caso de sucesso

3 de abril de 2014
InfoJobs Brasil. As chaves de um caso de sucesso

Sempre achei necessário refletir sobre os fracassos para tirar lições positivas, aprender e melhorar. Eu também acredito que, quando as coisas vão bem, é importante analisar e entender quais foram os motivos deste sucesso. E é isso que quero fazer hoje.

Quando se inicia um projeto como este, no 5º maior país do mundo, sempre surgem dúvidas ese os que não acreditam que o projeto vai funcionar têm razão ou não.  A verdade é que, às vezes, a intuição funciona e outras vezes nem tanto (não é infalível). Porém, de uma coisa tenho certeza, nunca, nunca, nunca, ninguém saberá com total certeza se um negócio que acaba de começar dará certo ou não. Isso é algo que tento ter sempre muito claro. Mesmo quando se tem tudo controlado, sempre pode haver coisas que se escapam aos cálculos iniciais, e as decisões devem ser baseadas nas informações que se tem no momento.

Foi assim que em 2004 lançamos o Infoemprego.com.br e, mais tarde, com a compra do InfoJobs na Espanha e na Itália, o nome foi mudado para InfoJobs. Sem dúvidas, quando começamos no Brasil em 2004, parecia difícil. Muitos comentavam que o mercado já estava saturado, que já existia um líder evidente e que seria impossível alcançar o primeiro lugar. Mas a verdade é que, neste caso e naquele momento, algumas pistas me faziam acreditar que existia uma oportunidade. Deixe-me explicar em que situação estavam os sites de empregos no Brasil em 2004, e quais foram os elementos chave da evolução do InfoJobs.

  1. Tanto Catho.com.br, que liderava o mercado naquela época, como o Vagas.com.br, que estava na segunda posição, compartilhavam o fato de não terem nascido como negócios online.
  1. Além do mais, Catho começou como uma empresa de Recursos Humanos que depois se transformou em site de empregos.
  1. Catho tinha um modelo de negócio que cobrava de quase todos os candidatos para se cadastrar, o que continuam fazendo. Em geral, os sites totalmente pagos, ainda que sejam rentáveis, também são muito vulneráveis à entrada de novos concorrentes.
  1. Já o Vagas era uma ferramenta informática de Recursos Humanos para grandes empresas, que também se transformou numa bolsa de emprego. Seu ponto frágil era que tinha poucas empresas, embora muito grandes.

A esta situação de mercado, tínhamos que adicionar os pontos fortes do InfoJobs:

  1. O InfoJobs entrou no mercado com um modelo de negócio muito proativo. Entre outras coisas, quando o InfoJobs foi lançado era a página de emprego mais desenvolvida e com melhor usabilidade para os candidatos, apesar de que não para as empresas.
  1. O “know-how” de Marketing, com a experiência da Anuntis (Fotocasa, Coches.net, etc...) já havia sido muito testado e é muito eficiente. Nestes momentos calculo que o InfoJobs Brasil investe 4 vezes menos em Marketing do que a Catho e, apesar disso, o InfoJobs tem quase o dobro de visitas.
  1. Além disso, o InfoJobs estava composto por uma equipe competente, com experiência em diferentes páginas web da Anuntis, e em aproximadamente 3 anos desenvolveram uma ferramenta muito eficiente e competitiva.

O resultado de todos esses fatores em conjunto fez com que em Setembro de 2011, depois de uma campanha de Marketing bem sucedida, o InfoJobs se tornasse o site de empregos mais buscado no Google.

O Infojobs.com.br tem um modelo de negócio baseado na monetização de algumas empresas e de alguns candidatos, sempre com o sistema “freemium”, ou seja, gratuito, cobrando por serviços de valor agregado.

Hoje, a liderança do InfoJobs no Brasil já é uma realidade, com mais de 10 Milhões de candidatos, 50% de participação de mercado em páginas vistas e mais de 40% do tempo de navegação.

  1. De acordo com Comscore, de todo o tempo em que os usuários navegam em sites de emprego no Brasil, mais de 40% é no InfoJobs. Isto é graças a ferramenta que oferece soluções que fazem com que os usuários sintam-se bem navegando pelo site. Pela mesma razão, a taxa de abandono é muito baixa.

2. A participação de mercado em páginas vistas é a maior do setor, com 48%. Isto ocorre porque a informação no site é de interesse dos usuários.

3. E até aqui chegamos. Sem dúvidas, parecia muito difícil ao princípio. Antes de tudo, é preciso acreditar. 

E até aqui chegamos. Sem dúvidas, parecia muito difícil ao princípio. Antes de tudo, é preciso acreditar. 

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David González Castro

Empreendedor e investidor em negócios digitais. Fundador da Redarbor (Computrabajo - Pandapé) e Infojobs Brasil. Confundador da Anuntis - Adevinta Spain (fotocasa.es, segundamano.es, coches.net, laboris.net, infojobs.net).

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